**Título: Caxias Marca o Primeiro Caso de Malária em 2025; Paciente Contraí a Doença na Guiana Inglesa**

Recentemente, a cidade de Caxias, localizada a cerca de 365 km de São Luís, presenciou a confirmação de seu primeiro caso de malária em 2025. O paciente, um jovem de apenas 20 anos, contraiu a doença durante uma estadia na Guiana Inglesa, um país situado na costa da América do Sul, famoso por suas áreas de garimpo. A investigação inicial sugere que a infecção ocorreu na região em que o homem residia, que é conhecida por ser um local propício à proliferação do mosquito Anopheles, o vetor responsável pela transmissão da malária.

Ao retornar ao Maranhão, o jovem começou a apresentar os sintomas característicos da doença, como febre e calafrios, e foi prontamente encaminhado ao laboratório da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) em Caxias. Após a realização de um teste de lâmina, foi confirmado que ele estava, de fato, infectado. Felizmente, a malária é uma doença curável, e o tratamento pode ser realizado através do Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece os recursos necessários para o combate à doença.

O diretor da UVZ, Natanael Reis, destacou os cuidados que estão sendo adotados para evitar que o paciente transmita a doença para mosquitos Anopheles. “Vamos realizar seis lâminas de verificação da cura, pois é possível que ele tenha uma recaída ou mais de uma. Estamos sempre monitorando o paciente para garantir que ele não se torne um portador eficiente da doença”, afirmou Natanael, ressaltando a importância do acompanhamento.

No ano anterior, Caxias já havia registrado três casos de malária, um alerta que reforça a necessidade de atenção com a doença, que pode evoluir para formas graves se não for diagnosticada e tratada adequadamente. Entre os sintomas que uma pessoa infectada pode apresentar estão febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor, suor excessivo, dor de cabeça e muscular, falta de apetite, cansaço e, em alguns casos, pele amarelada. Os sintomas costumam se repetir a cada dois ou três dias, dependendo do tipo de malária.

O período de incubação da doença, que é o tempo entre a picada do mosquito e o início dos sintomas, varia de 7 a 28 dias. Para confirmar o diagnóstico, as unidades de saúde realizam um teste rápido, onde uma gota de sangue é retirada da ponta do dedo e analisada. O tratamento, recomendado pelo Ministério da Saúde, deve ser realizado via oral e não deve ser interrompido antes da conclusão.

Para aqueles que vivem ou pretendem viajar para áreas onde a malária é endêmica, é fundamental adotar algumas precauções. Recomenda-se o uso de repelente em todo o corpo, camisas de mangas longas e mosquiteiros. Além disso, é prudente evitar banhos em igarapés e lagoas, bem como a exposição a águas paradas ao amanhecer e ao anoitecer, pois esses são os horários em que os mosquitos estão mais ativos. Caso planeje uma viagem para regiões com alta transmissão da doença, é aconselhável procurar um serviço especializado para orientações sobre medicamentos a serem tomados antes, durante e após a viagem. E, mesmo que já tenha tomado medidas preventivas, se você desenvolver febre, não hesite em buscar atendimento médico imediatamente.

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