Imagine que você seja um aposentado ou pensionista e descubra que seu nome foi usado para obter um empréstimo consignado sem sua autorização. É um pesadelo, não é? Infelizmente, isso está acontecendo com muitas pessoas no Brasil. Recentemente, um relatório inédito revelou que uma associação envolvida em fraudes no INSS conseguiu filiar até 1,5 mil aposentados por hora. É um número assustador!
Aliás, a Febraban, entidade que representa os bancos no Brasil, está trabalhando para tentar evitar que isso aconteça. Eles entregaram um ofício ao novo presidente do INSS, pedindo a criação de um grupo de trabalho para discutir medidas que ampliem a proteção dos beneficiários do INSS. Inclusive, a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) também assinou o documento.
Vale lembrar que a Febraban já havia feito uma solicitação semelhante no ano passado, mas não teve retorno da gestão anterior. Por outro lado, agora a entidade está trabalhando para tomar frente do processo e evitar uma crise maior. Afinal, em caso de empréstimo ilegal, os bancos são obrigados a ressarcir os clientes, inclusive com pagamento de juros.
A proposta da Febraban é que a Controladoria-Geral da União também integre o grupo de trabalho. Isso poderia ajudar a somar esforços e discutir medidas que fortaleçam e ampliem a proteção dos beneficiários do INSS. Inclusive, a sinalização do órgão foi positiva diante da demanda.
Mas, afinal, por que isso é tão importante? Bem, é simples: os empréstimos consignados são uma forma de crédito que pode ser muito útil para os aposentados e pensionistas, mas também podem ser um risco se não forem feitos de forma segura. E é aí que entra a fraude. Se não tivermos um sistema de proteção eficaz, os beneficiários do INSS podem ser lesados.
Então, a pergunta é: o que podemos fazer para evitar que isso aconteça? A resposta é: trabalhar juntos para criar um sistema de proteção mais eficaz. E é exatamente isso que a Febraban está tentando fazer. Vamos ver se isso dará resultado.